Esta é a maior alta para o mês de abril desde 2016, conforme dos dados divulgados na última sexta-feira, 10, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice ficou 0,18 ponto percentual abaixo da taxa quando comparado ao mês de março deste ano. Já em relação a abril de 2018, quando a inflação somou 0,22%, a taxa teve acréscimo de 0,35 ponto percentual. Com isso, a variação acumulada no ano ficou em 2,09%.
A alta de 2,25% nos remédios refletiu o reajuste anual, em vigor desde 31 de março, que atingiu todas as classes desses produtos, com um teto de 4,33%. Os itens de Saúde e cuidados pessoais foram os que registraram a maior inflação do mês, com 1,51%.
O grupo de transportes ocupou a segunda maior variação nos preços em abril. A gasolina foi a principal responsável pela alta, pois ficou, em média, 2,66% mais cara. Logo em seguida aparecem as passagens aéreas e ônibus urbanos, que sofreram reajustes em Goiânia, Salvador, Porto Alegre, Recife e Curitiba. Também influenciou o grupo, o reajuste de 27,30% dos trens, em Porto Alegre, e de 6,98% do metrô, no Rio de Janeiro.
Ainda segundo o IBGE, em maio, a inflação será influenciada pelo aumento de 3,43% no preço do botijão nas refinarias, autorizado pela Petrobrás, além da cobrança da bandeira amarela no consumo de energia elétrica, que acrescenta R$ 1,00 a cada 100 kW/h.
fonte: IBGE
Roberta Almeida
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